quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Longe de você, bem longe. 29 de janeiro de 2012.
Um dia me falaram para erguer a cabeça, seguir em frente, pois algum dia eu tropeçaria em alguém que realmente valesse a pena… Tropecei em você. De algum modo você acabou entrando na minha vida. Entrou na minha cabeça, nos meus pensamentos e, eventualmente, no meu coração.
Nunca planejei nada; nunca esperei nada. Achei que você seria somente mais uma daquelas pessoas que acabam entrando na sua vida sem querer e saem sem querer também, sem deixar muitas marcas. Estava errada.
No meio de tantas brincadeiras e palavras falsas, acabei acreditado quando você disse “eu te amo”. Tolice, eu sei, mas quem seria ousado o bastante para culpar um coração apaixonado? Não, eu não disse “eu também te amo”, parte de mim ainda queria acreditar que você seria só mais um desses tropeços da vida.
{…}
Numa noite qualquer me peguei deitada na cama sorrindo. Não foi mais um desses sorrisos que todos nós somos obrigados a fingir diariamente, foi um sorriso bobo. Aquele sorriso bobo que eu só dava quando pensava em você. Seria a hora de admitir meu sentimento? Foi a primeira vez que “conversamos sério”, você se lembra? Achei que, de uma forma ou de outra, o melhor seria eu me afastar. A gente nunca daria certo mesmo. Foi a segunda vez que você disse “eu te amo”Não acreditei. Acho que foi o fato de sempre conversarmos em tom de brincadeira que me fez duvidar das suas palavras.“Só sei que quando eu te chamei de namorada, não era brincadeira”lembra disso? De qualquer forma eu não consegui me afastar, só a ideia de permanecer longe de você me assustava.
Um sorriso sempre era a primeira coisa que aparecia no meu rosto ao ver você me chamar de “namorada”. Por uns segundos isso me fazia sentir o seu abraço. Nos tornamos namorados a partir daí? É, uma pergunta. Fomos namorados? Ainda somos? Ou foi um só um jogo? Bom, eu estava perfeitamente feliz esses dias, feliz até demais. Digamos que eu tenho até um certo tipo de trauma em ficar feliz demais, pois sei que, cedo ou tarde, algo chegaria para destruir tudo. Dessa vez não foi diferente.
Talvez seja só ciúmes, coisa da minha cabeça, ou talvez você realmente tenha enjoado de mim. Talvez suas palavras nunca tinham sido verdadeiras. Só sei que as coisas parecem ter mudado, não sei por que, não sei como, mas mudaram. Eu continuo pensado em você o dia todo, e abro um sorriso toda vez que faço isso, admito. E eu? Ainda sou a pessoa em que você pensa antes de dormir?
Hoje acordei com esse pensamento de que eu deveria te esquecer, quem sabe eu nem fizesse falta mesmo. Será que faço o certo em tentar te evitar?Será que eu conseguiria? Afinal, nunca cheguei a achar que a gente poderia dar certo, essa distância parece tomar conta de tudo.
Mas permaneço com a pergunta principal: ainda sou sua?
Garota tola eu, sempre acreditando nas palavras de quem não devo…

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