sábado, 21 de janeiro de 2012

Espero que isso faça algum sentido. Fiquei pensando em cada palavra que poderia colocar aqui. Cheguei a uma conclusão de que és como um abismo, e eu me arrisquei a pular nele. Resolvi escrever isso agora, porque eu seja, talvez, uma idiota. Uma idiota que te ama, não sei, mas minha vontade foi te escrever isso, e se escrevo, é porque é preciso. A verdade é que eu penso em você, se hoje seu dia foi bom ou não, penso se um dia isso vai mudar. Você sabe, nós, não sei ao certo o se lembra de nós, do que éramos, do que poderíamos ser. Um silêncio quando penso em você, uma dor quando penso em um plural no pretério imperfeito. Lembro, de repente, de como tudo começou. Um dia diferente, numa manhã de sexta-feira, foi diferente, estranho e talvez, imprevisível. Mas você era diferente, não se encaixava, era estranho, e foi isso que me levou á ti. Você era alguém que entendia o amor, de uma forma que eu desconhecia. O problema é que você quis que meu amor fosse diferente. E como tudo que vicia, amor virou uma droga. Me deixou de cama, com dor de cabeça, com raiva, ciúmes, mágoa, arrependimento. Com vontade de voltar atrás e nunca ter te conhecido […] Mas o mundo é efêmero e as coisas mudam. O tempo passa e em alguma hora, eu iria te perder, cedo ou tarde, mas eu sabia que você não estaria mais ali, pra me proteger […] Você me mostrou que felicidade é algo tão singular e raro quanto amor. E que o amor poderia nos fazer sofrer. E o que quer que eu te diga sobre amor? Algo que não sei nada, além de sentir? Eu preciso entender, mas não aprendi como te dizer, com palavras. […] Te imploro que volte ou até mesmo um sinal de que lembra de mim. E eu, bem, te peço, te imploro pra te ter aqui. Não por carência ou vício: mas por amor. Volte. Volte com suas manias, seu sorriso imperfeito, seu modo de rir, com seu jeito de me abraçar e de dizer que vai ficar tudo bem. Volte com nostalgia e traga de volta todas as lembranças e memórias. Me faça sentir tudo que só sei sentir com você, do seu jeito, do meu, do nosso. Do jeito que sempre foi. Do jeito que sempre fomos. Ariel S.

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